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Hospital de Matão convida quem teve AVC para pesquisa

O Controle de Pressão Arterial em pacientes com AVC é tema de uma pesquisa realizada em hospitais de todo o Brasil.
De toda forma, você pode colaborar: participando da pesquisa (se já teve AVC), divulgando e auxiliando pessoas que você conhece no preenchimento do formulário!

👉 Para participar, é preciso:
– ter tido AVC isquêmico;
– ter pressão alta;
– ter 18 anos ou mais.

Veja abaixo o link para o formulário da pesquisa. É bem rápido, leva no máximo um minutinho para preencher. Depois entraremos em contato 😉
Desde já agradecemos a sua ajuda.

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Hospital de Matão convida quem teve AVC para pesquisa

O Controle de Pressão Arterial em pacientes com AVC é tema de uma pesquisa realizada em hospitais de todo o Brasil.
De toda forma, você pode colaborar: participando da pesquisa (se já teve AVC), divulgando e auxiliando pessoas que você conhece no preenchimento do formulário!

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– ter tido AVC isquêmico;
– ter pressão alta;
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Hospital de Matão tem pesquisa publicada em revista internacional de grande repercussão no meio científico

Estudo sobre incidência e mortalidade de AVC em Matão foi coordenado pelo neurologista Dr. César Minelli

No último dia 4 de outubro, a revista internacional Neuro Epidemiology publicou a pesquisa intitulada “Trends in the Incidence and Mortality of Stroke in Matão: The Matão Preventing Stroke (MAPS) Study”, traduzindo, “Tendências da Incidência e Mortalidade de AVC em Matão: Estudo MAPA – Matão Prevenindo o AVC.” A pesquisa desenvolvida pelo Instituto de Prevenção e Pesquisa “Você sem AVC”, antigo Centro Neurológico de Pesquisa e Reabilitação, teve como parceiro o Hospital Carlos Fernando Malzoni e foi coordenada pelo neurologista Dr. César Minelli junto com os pesquisadores Norberto Luiz Cabral, Liliana Tiene Ujikawa, Flávio Antônio Borsetti Neto, Esther Maria Langhi Chiozzini, Geraldo Cássio dos Reis, Lucileni Aparecida Borin e Caroline Cristine Carvalho. A revista Neuro Epidemiology tem circulação mundial e é considerada um veículo de alto impacto no meio científico, pois publica somente trabalhos de excelência. O estudo populacional prospectivo, baseado em comunidade MAPA -Matão Prevenindo o AVC- comparou as taxas de incidência e mortalidade por AVC em Matão, entre dois períodos, 2003/2004 e 2015/2016 para saber se houve aumento ou diminuição nas taxas ajustadas por idade de incidência e mortalidade de pessoas com AVC em Matão entre os dois períodos citados. Nesta pesquisa, todos os pacientes que sofreram o primeiro AVC no período de um ano, entre 1 de agosto de 2015 e 31 de julho de 2016 foram acompanhados por mais 12 meses para obter informações sobre complicações e sequelas após o AVC. Os dados obtidos foram comparados com as informações coletadas com a mesma metodologia no período de 2003/4. O resultado foi que houve uma diminuição de novos casos de AVC, bem como a diminuição de mortalidade neste intervalo de 12 anos. “Isso mostra que todo o trabalho que realizamos de prevenção, campanhas, eventos, atendimento intra hospitalar e controle de fatores de risco, surtiram efeito” enfatiza o médico. César acrescenta que foi observado também a diminuição da mortalidade de pacientes durante os primeiros trinta dias. “Quando avaliamos mortalidade nos primeiros trintas dias, estamos avaliando a qualidade do atendimento intra hospitalar e, a partir daí, chegamos a conclusão de que houve melhora do atendimento que está sendo dado na fase aguda do paciente com AVC. Essa pesquisa sugeriu que uma das razões para a redução da incidência de AVC na cidade pode ter sido devido a uma melhor medicina preventiva, já que no período de 2003/4 apenas 3% da população da cidade tinha a cobertura do Programa Estratégia de Saúde da Família, enquanto que no período de 2015/16 a cobertura atingia mais de 50% da cidade”,explica. Segundo o pesquisador, o próximo passo é saber como está a evolução contínua da incidência e mortalidade de AVC nos últimos 5 anos.“Estamos iniciando a análise estatística das informações obtidas continuamente de 2015 a 2019. Isso possibilitará uma análise das taxas de incidência e mortalidade sem interrupções. É um privilégio para a saúde de Matão, porque apenas duas cidades no Brasil têm informações com essa precisão”, finaliza.

Hospital de Matão participará de mais uma pesquisa internacional

                          Hospital de Matão participará de mais uma pesquisa internacional

O Hospital Carlos Fernando Malzoni está entre as quatro instituições de pesquisa que representará o Brasil em um estudo internacional sobre insuficiência cardíaca. O convite foi feito pelo coordenador geral do Centro de Pesquisa do ‘Population Healthy Research Institute’, do Canadá Sr. Salim Yussef, através do coordenador de pesquisas do Hospital Osvaldo Cruz de São Paulo, Álvaro Avezum. O anúncio foi feito no último dia 31 de agosto em um Congresso  em Paris, na França, onde o hospital de Matão foi representado pelo médico neurologista Dr. César Minelli. Participaram do encontro, os investigadores que coordenarão a pesquisa e representantes dos cinco continentes mundiais, com inclusão de países da Europa como Polônia, França, Inglaterra, Alemanha e Itália; da América do Norte como Estados Unidos e Canadá; América Central, México; América do Sul, Argentina, Colômbia, Brasil e Chile, países Asiáticos como Indonésia, Japão, China, Índia, Nepal, Rússia e da África, Uganda e Moçambique.

Dr. César fala da importância do hospital de Matão estar inserido neste seleto grupo de instituições de pesquisa “Para nós, é motivo de muito orgulho e alegria ver o nome do nosso hospital entre os grandes hospitais do mundo como centro de pesquisa. Vale ressaltar que nós participamos de dois estudos importantes e que foram publicados em dois periódicos ingleses: o ‘Interstroke’ na  revista ‘New England Journal of Medicine’ e o Compass na ‘Lancet’, fatos estes que  foram  imprescindíveis para estarmos neste patamar”,diz.

Minelli destaca ainda que o convite para o estudo veio de uma das  personalidade mais  importantes no mundo,  dentro de estudos clínicos em cardiologia. Dr. Salin Yussef, o qual é um cientista renomado e considerado o segundo pesquisador mais citado no mundo com oitocentos artigos já publicados. Recebeu o prêmio internacional da Fundação ‘Gairdner’ do Canadá em 2014 que é concedido anualmente para três a seis pessoas por descobertas ou contribuições fundamentais em ciências médicas. “O nosso hospital está entre centros de pesquisa de excelência em estudos atualmente realizados no Brasil e no mundo, em epidemiologia clínica, por isso, recebemos este convite do Centro de Pesquisa do Canadá, que, sem dúvida, terá uma importância imensurável para nossa instituição ”, relata.

Segundo César, o estudo será realizado em pacientes com diagnóstico de insuficiência cardíaca e  tem como objetivo avaliar as manifestações cardiológicas bem como as manifestações não cardiológicas, como o declínio cognitivo, casos de demências associadas à doença, fadiga e dificuldade de locomoção. “Importante ressaltar que o intuito é desvendar quais são os demais sintomas que as pessoas apresentam quando é diagnosticada com insuficiência cardíaca, e a partir daí, iniciar o tratamento, seja com medicamentos ou com orientações básicas na mudança de seus hábitos para que possam melhorar o seu quadro clínico”,finali

Hospital apresenta pesquisa em Congresso de Cardiologia

Hospital apresenta pesquisa em Congresso de Cardiologia
Evento considerado o mais importante do país reuniu mais de 8 mil inscritos no Transamerica Expo Center em São Paulo

O Hospital Carlos Fernando Malzoni em parceria com o Centro Neurológico de Pesquisa e Reabilitação (CENPREAB) apresentou o programa científico do estudo MaRCHA (Matão realizando o Controle da Hipertensão Arterial), no 40º Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo que aconteceu entre os dias 20 e 22 de junho no Transamérica Expo Center. O evento, que teve como tema Reduzindo a Mortalidade por Doenças Cardiovasculares, é considerado o mais importante do Brasil e reuniu mais de 8 mil inscritos. O objetivo do congresso é atualizar os médicos cardiologistas sobre as novas condutas e apresentar resultados de pesquisas que são desenvolvidas em todo país.

O médico neurologista e coordenador da pesquisa Dr. César Minelli , que também é presidente do CENPREAB, apresentou os resultados preliminares do projeto ‘MaRCHA’, que tem como objetivo controlar a pressão arterial da população de Matão atendida pelo programa Estratégia de Saúde da Família, em indivíduos acima de 35 anos de idade e, consequentemente, reduzir a incidência das doenças cardiovasculares, principalmente o AVC. A pesquisa existe há um ano e quatro meses e conta com 27 agentes comunitários de saúde e enfermeiros das unidades de ESF na coleta de dados. Os bairros monitorados são: Jd. Paraiso, Residencial Cadioli, Bom Jesus, Nova Cidade e Vila Guarani. Pare obter estes resultados, os agentes dos ESFs fazem mensalmente a aferição da pressão arterial domiciliar dos moradores e estas informações são armazenadas em um banco de dados. Aqueles que são identificados como hipertensos são acompanhados pela equipe de saúde dos bairros correspondentes. Os principais resultados deste estudo são que quase 70% da população avaliada estavam com a pressão arterial elevada, 10% não sabiam que estavam com a PA alta e apenas 30% das pessoas que tomavam medicamentos, estavam com a pressão arterial controlada.

Segundo Dr.César, este trabalho é de fundamental importância para a redução da pressão arterial e prevenção de doenças relacionadas a pressão alta como AVC, infarto do coração e problemas nos rins. “A hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco associado a mortalidade e incapacidade em adultos. Estima-se que em torno de 30% da população adulta seja hipertensa. Associada a outros fatores de risco como tabagismo, diabetes, altos valores de colesterol, etilismo, sedentarismo e fatores emocionais a hipertensão arterial leva à doença aterosterótica, a qual é a causa direta das doenças cardiovasculares como AVC e infarto do coração, as maiores responsáveis pelas mortes no Brasil e no mundo”, explica César.

A superintendente do Hospital Denise Minelli, falou da importância dessa contribuição de Matão com a Ciência. ‘Toda a direção do hospital está muito feliz em saber que a nossa instituição está entre tantas outras cidades do país como protagonista em pesquisas importantes como essa apresentada pelo projeto MaRCHA. Estes estudos contribuem muito para a ciência e no auxílio da prevenção de doenças como o AVC, por exemplo. Parabenizamos todos os agentes de saúde, enfermeiros e toda a equipe do CENPREAB pelo brilhante trabalho que está sendo desenvolvido”, enfatiza Denise.

Centro de Pesquisa reúne ACS

No último dia 22 de março , o Centro de Pesquisa do Hospital Carlos Fernando Malzoni, coordenado pelo médico neurologista Dr. Cesar Minelli, realizou mais uma reunião com agentes comunitários de saúde e enfermeiros das unidades do programa Estratégia de Saude da Família. O encontro teve como objetivo levantar as demandas das unidades e alinhar planos de trabalho do projeto MARCHA – Matão Realizando o Controle da Pressão Arterial. 

O projeto visa prevenir a incidências de acidente vascular cerebral na cidade, controlando a pressão arterial dos moradores atendidos pelos EFS. 

Confira as fotos! 

Centro de Pesquisa divulga dados de hipertensos em Matão

Da população estudada, 70% dos hipertensos que tomam medicação continuam com a pressão alta

O Centro Neurológico de Pesquisa e Reabilitção (CENPREAB), em parceria com o Hospital Carlos Fernando Malzoni e programa Estratégia de Saúde da Família, juntaram-se para a apresentação de resultados do projeto MaRCHA (Matão Realizando o Controle da Hipertensão Arterial) no auditório do Centro de Ensino e Pesquisa. Reunindo dados sobre mais de 1.800 pessoas atendidas nas unidades do ESF dos bairros Bom Jesus, Cadioli e Paraíso, o projeto visa acompanhar a pressão arterial da população de Matão, através da medição com aparelhos de pressão automatizados fornecidos pelo CENPREAB, o objetivo é atingir 16 mil pessoas no município.

“Em torno de 1.800 pessoas estão catalogadas em um banco de dados com informações sobre a pressão arterial, diabetes, colesterol, prática de atividades físicas, o uso de cigarro ou não. Essas informações são importantes para realizarmos o controle da pressão arterial das população”, explica o Diretor Técnico do Hospital de Matão e Presidente do CENPREAB, Dr. César Minelli. As informações foram coletadas durante o ano de 2018 pelo agentes comunitários de saúde e alunos do curso Técnico de Enfermagem da ETEC Sylvio de Mattos Carvalho. “A partir da coleta desses dados conseguimos computar importantes informações que podem reduzir a incidência das doenças cardiovasculares, principalmente o AVC”, comenta o neurologista.

Dados apontam porcentagem de hipertensos

Entre os pacientes acima de 35 anos que participam do projeto, 35% dos 1.800 apresentaram pressão acima do normal. “O que mais chamou a nossa atenção nessa abordagem junto aos pacientes atendidos pelos ESFs é que 90% deles afirmaram que tomam remédio para o controle da pressão arterial, entretanto 70% destes não está com a pressão controlada. Ou seja, precisamos trabalhar junto com a estratégia da família para regularizar a pressão dessas pessoas, com o ajuste do medicamento ou conscientização sobre o uso do remédio”, afirma Minelli.

Para o médico, alguns pacientes hipertensos tem o costume de ingerir o medicamento somente quando acreditam que a pressão está elevada. “Isso não é o correto, a hipertensão é uma doença silenciosa, só conseguimos saber que ela está elevada quando a medimos. Por isso, o paciente que sabe que sua pressão está controlada porque está tomando o remédio, sabe também que ela irá subir se a medicação for suspensa”, conta o neurologista, que ainda completa, “o tratamento existe para manter a pressão controlada, deixar de tomar o medicamento irá elevá-la novamente, é preciso lembrar que esses picos de pressão são perigosos para o cérebro e coração”, diz.

O Projeto MaRCHA terá continuidade no ano de 2019, quando seguirá acompanhando os pacientes já cadastrados no banco de dados e percorrerá mais bairros. “Nas três unidades que estamos atuando ainda não conseguimos chegar ao número total do nosso público-alvo, temos pacientes que trabalham durante o dia e só estão em casa a noite ou fins de semana, estamos estudando uma forma de atende-los, por isso seguiremos indo de casa em casa para medir a pressão arterial da população”, conclui Minelli.

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