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Centro de Hemodiálise já realizou mais de 207 mil atendimentos

Um serviço complexo e imprescindível para a manutenção da vida e com um volume elevado de atendimentos diários. É desta forma que o setor de Hemodiálise de Matão pode ser classificado. Atualmente, 186 pacientes realizam o procedimento de terapia renal substitutiva na cidade. Segundo os responsáveis pela unidade, devido às complicações decorrentes da Covid 19, praticamente dobrou o número de pacientes do início da pandemia até hoje. Neste setor, são disponibilizadas 35 máquinas de diálise, sendo 31 distribuídas entre os dois salões, 2 na UTI e 2 reservas. Todo este recurso, permite a realização de 90 sessões diárias, totalizando mais de 2500 sessões ao mês em pacientes com insuficiência renal crônica ou aguda. A unidade funciona em três turnos, de segunda a sábado, das 6h às 20h. A equipe técnica é composta por 3 médicos nefrologistas, 38 profissionais de enfermagem, nutricionista, psicóloga e assistente social. O Centro de Hemodiálise Antonio Walter Trevizaneli teve sua inauguração em Março de 2010. Desde então, começaram os atendimentos para os pacientes conveniados e particulares. Somente 11 meses depois, em 20 de abril de 2011, o serviço foi credenciado no SUS. Esta conquista só foi possível, graças a união de esforços de todos os membros da diretoria do hospital, que tiveram como propósito, mudar a realidade no atendimento das pessoas com insuficiência renal crônica e aguda em toda região. De acordo com o nefrologista Nelson Gonçalves da Silva, esta conquista histórica foi um avanço muito grande na qualidade de vida dos pacientes. “Posso assegurar, que hoje temos um serviço de hemodiálise de altíssima qualidade. Possuímos uma equipe de profissionais capacitados e treinados para prestar o serviço”. O médico lembra como era difícil a vida dos pacientes que tinham que procurar o tratamento em outras cidades. “Na maioria das vezes, esses pacientes dão entrada no hospital com hipertensão e diabete alta. Atendemos também, casos mais graves, como os amputados e àqueles com necessidades especiais. Além de tudo isso, eles ainda se submetiam a viagens longas para outras cidades, o que tornava o tratamento ainda mais desgastante”. O médico explica ainda, que o serviço de hemodiálise é complexo e caro. “Alguns medicamentos são de alto custo e temos as despesas com insumos e pessoal. Além disso, a manutenção da qualidade da água usada no tratamento, que é primordial para a segurança do paciente, evitando infecções e outros tipos de complicações durante o tratamento”. E conclui. “Seguimos dentro dos parâmetros exigidos pela Sociedade Brasileira de Nefrologia e Vigilância Sanitária, e buscamos manter sempre esta qualidade pensando no paciente em primeiro lugar”.
O presidente do Hospital, João Carlos Marchesan refere: “ O nosso hospital fez e faz um esforço para manter a unidade de hemodiálise. Antes de 2010, os pacientes tinham que se deslocar a outras cidades, o que era um transtorno a mais, além do próprio tratamento. A nossa oferta de serviços para a população é incomparavelmente maior em relação às demais Santas Casas de cidades do mesmo porte. Todo o nosso esforço, é no sentido de, cada vez mais, o matonense não precisar ir à outras cidades para cuidar de sua saúde”. E conclui. “Apesar de todas as dificuldades de todas as Santas Casas, agravadas desde a pandemia, continuamos dedicando todos os nossos esforços para manter e trazer novos serviços para Matão”.
O Edivaldo Rodrigues do Nascimento, morador de Matão, tem 62 anos de idade e passou a metade de sua vida fazendo tratamento de hemodiálise contra uma Nefrite aguda que descobriu em 1993. O tratamento começou na cidade de Araraquara e durou 5 anos e meio. “Me lembro que eu acordava 4h30 da manhã pra pegar a Kombi da prefeitura. Ficava 4 horas na máquina, e, no retorna para casa, era muito exaustivo devido aos sintomas, sentia enjôo, tontura e dor de cabeça, passava muito mal”, lembra. Em 1998, ele conseguiu um transplante de rim, que durou 14 anos, mas, por causa de um cisto, ele parou novamente de funcionar. Hoje, Edivaldo continua seu tratamento, porém, bem perto de casa. “Foi uma bênção quando passei a fazer o tratamento aqui. Eu moro no centro da cidade, venho a pé e volto a pé. A equipe da hemodiálise é maravilhosa. Percebemos o cuidado e o amor que as enfermeiras tem com a gente, isso nos traz muita segurança”.A diabetes e a hipertensão foram os fatores que contribuíram para as complicações nos rins do Sr. Pedro Guardia Neto, de 64 anos, da cidade de Itápolis. Ele começou seu tratamento em 2016, e, em 2021, teve que amputar parte da perna. Ele conta que o atendimento no hospital de Matão é diferenciado. “Temos tudo aqui: Nutricionista, que nos orienta sobre a alimentação, a psicóloga dando apoio emocional, médicos e enfermeiras que cuidam da gente com amor e respeito. Sinto como se fossem da minha família, então, tudo isso faz com que o tratamento seja mais leve!”, relata. De acordo com a Psicóloga, Sônia Liesenberg, a Doença Renal Crônica impacta negativamente na qualidade de vida, tanto dos pacientes como de seus familiares. É necessária uma adaptação a essa nova condição. Além disso, é compreensível que os quadros de ansiedade e depressão se tornem frequentes. A psicologia tem papel importante nesse processo de adaptação”. E acrescenta. “O serviço de hemodiálise reúne, acima de tudo, pessoas comprometidas em ofertar possibilidade de que o paciente, usuário do serviço e suas famílias, encontrem, não apenas o tratamento para a sua doença,  mas, uma família para os seus muitos desafios”.
Desde o início das atividades, foram 207.478 atendimentos realizados, sendo 94.964 de pacientes de Matão e 112.514 das cidades referenciadas via SIRESP, são elas: Taquaritinga, Ibitinga, Itápolis, Dobrada, Borborema Santa Ernestina, Nova Europa, Tabatinga, Cândido Rodrigues, Araraquara, Américo Brasiliense, Motuca, Gavião Peixoto, Ibaté, Rincão, Monte Alto, Porto Ferreira, São Carlos, Ribeirão Bonito, Descalvado, Guariba, Barretos, Bariri, Batatais, Cedral, São Paulo.

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